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sábado, 16 de julho de 2011

Escada rolante torna você uma pessoa melhor



Quando você se cansar de aprontar por aí e quiser se redimir, já sabe o que fazer.

Pesquisadores dos EUA resolveram avaliar o quanto mudanças de altura (coisas simples, como, no caso, subir escadas) podem influenciar o nosso comportamento. Em um dos testes, colocaram caixas para a coleta de doações em um shopping center, bem em frente às escadas rolantes, de modo que as pessoas (que, isso é importante, não sabiam que estavam sendo observadas) davam de cara com elas logo após subir ou descer as escadas.

E adivinha no que deu? Os passantes que tinham acabado de subir colocaram mais dinheiro na caixinha do que o povo que desceu – que, em maioria, passou direto.

Em outros testes, participantes que estavam sentados em cadeiras mais altas foram mais prestativos e pacientes na hora de oferecer ajuda a desconhecidos. E a gente segue achando que está no controle das próprias atitudes.

Pessoas altas são mais felizes


Olha só, eis que felicidade também se mede em centímetros. Quem conta pra gente é o pessoal por trás da Gallup-Healthways Well-Being Index, uma pesquisa dos EUA que entrevistou mil adultos de lá todos os dias por três anos, registrando seus hábitos, status de saúde, estados emocionais e outros fatores relacionados à qualidade de vida.

Depois de compilar os dados, os pesquisadores constataram, entre outras tendências, que as pessoas altas vivem com mais bem-estar do que as baixinhas.

Mas quanto “mais bem-estar”? O blog Economix, do The New York Times, criou gráficos bonitinhos pra gente visualizar a coisa melhor.

Dá uma olhada. Na horizontal, está a altura, medida em polegadas (inches) – no caso dos homens, indo de 1,63 m (64 in) a 1,93 m (76 in) -; na vertical, o “índice de bem-estar”.



Basicamente, as colunas mais altas representam as pessoas mais felizes. Dá para ver no primeiro gráfico que os homens compridos são consistentemente mais felizes do que os baixinhos, e que o homem mais satisfeito com a vida é o que tem 1,91 m (75 in).

Entre as mulheres – agora o gráfico exibe de 1,47 m (58 in) a 1,83 m (72 in) -, a tendência também prevalece: as mais altas reportam mais bem-estar do que as baixinhas.

Mas não é o caso de “quanto mais alta, mais feliz”: a partir de 1,83 m, a satisfação feminina vai caindo. Aparentemente, ser alta demais não cai muito bem para uma mulher. A mais feliz, segundo a pesquisa, é a que mede 1,73 m (68 in) (e usar salto alto não vai ajudar, viu?).


O pessoal da Gallup-Healthways só colheu os dados, então não há nenhuma explicação científica oficial para o “fenômeno”. Mas é fácil supor as razões, né? Acessibilidade, pra começar. Ser capaz de pegar um produto na prateleira mais alta do supermercado certamente faz o cara se sentir melhor consigo mesmo.

Ser viciado em internet faz bem para o casamento



Aquele seu hábito irritante de checar os e-mails, o Twitter e o Facebook a cada 15 minutos pode, olha só, fazer bem à vida conjugal. Isso se você levar em conta esse estudo feito lá na Holanda. Após analisarem os hábitos de 190 recém-casados, pesquisadores constataram (apesar de ainda não saberem dizer o porquê) que a frequência de uso da internet está “positivamente relacionada” ao bem-estar na relação. Ou seja: os casais que passam muito tempo online tendem a ser mais felizes. Mesmo que fiquem olhando pornografia, será? Hum.

Tédio pode matar



Da próxima vez em que você pensar em dizer que está “morrendo de tédio”… Bem, vale saber que você está mesmo. Literalmente.

Pesquisadores ingleses dizem que esse tédio todo pode estar, de fato, te roubando alguns anos preciosos de vida. A possível explicação é que quando as pessoas ficam muito, mas muito entediadas mesmo, tendem a cair em hábitos pouco saudáveis, como o cigarro e a bebida – companheiros que diminuem a expectativa de vida.

Para comprovar esse efeito, eles resgataram as fichas de 7524 pessoas entrevistadas entre 1985 e 1988 sobre o tamanho do tédio que costumavam sentir. Depois, foram atrás de descobrir quais delas tinham morrido (e de quê tinham morrido) de lá para cá.

Eis as estatísticas do estudo: os voluntários que se disseram entediados com frequência nas entrevistas dos anos 80 eram 37% mais propensos a já terem batido as botas em 2010.

Tem mais: segundo os pesquisadores, quem vive em “altos níveis de tédio” (veja bem, não de estresse, como a gente sempre vê por aí, e sim de tédio) tem duas vezes mais chances de ter problemas cardíacos ou morrer de derrame do que o pessoal satisfeito com a vida.

 
Ou seja: vamos mexer o bumbum aí, minha gente. Nada de sofá.

Chineses que nascem no Ano do Dragão são superiores




Na Ásia, há a crença de que quem nasce no Ano do Dragão, que vem uma vez a cada 12 anos na astrologia chinesa, é especialmente afortunado e tende a se dar melhor na vida. Pesquisadores da Universidade de George Mason, nos EUA, foram ver se havia algum fundamento nisso. E, ao analisarem as fichas de imigrantes asiáticos nascidos em 1976 (que foi um Ano do Dragão), notaram que eles tinham estudado mais (e, portanto, tinham mais chances de serem bem sucedidos) do que os nascidos nos outros anos. Em contraste, o efeito simplesmente não existia nos americanos que nasceram em 76. Estranho, né? Mas, fora isso, eles observaram que as mães dos asiáticos do Ano do Dragão eram também mais educadas, mais endinheiradas e consideravelmente mais velhas do que as mães das crianças nascidas nos outros anos. Juntando os fatos, portanto, os pesquisadores chegaram a uma explicação bem simples (e que não envolve misticismo algum): os casais com melhores condições de vida (mais estudados, com melhor renda etc.) e crença na astrologia podem se dar ao “luxo” de fazer um planejamento familiar que os leve a ter filhos nascidos no ano “mágico”. E têm, também, maiores recursos para investir no desenvolvimento (no caso, na educação) da prole. Daí a tal superioridade desse pessoal. Cientificamente comprovada.